É JUSTO!
Lembrei-me
de uma péLôla muito boa. Aliás, eu a contei a uma amiga na última sexta-feira.
Deve ter acontecido em 2000 ou 2001, por aí. Eu trabalhava no Marketing da
Siemens, unidade de Telecomunicações. Éramos, mais ou menos, uns 25
profissionais na área. Ficávamos todos no mesmo andar, bem perto um do outro.
Em um certo dia, no horário do almoço, por algum motivo, eu fui a única a não
sair para almoçar. Devo ter ficado trabalhando, fazendo algo. Lembro-me
bem...os telefones sempre se esgoelavam muito, até que alguém teve a genial
idéia de mandar todo mundo jogar a pessoa que estava ligando, caso não fosse
atendida após quatro toques, para a caixa postal da pessoa procurada. Mas isso
só aconteceu depois desse meu episódio. Só depois desse dia, as ligações iam
para a caixa postal. Bom, no fatídico dia, eu estava sozinha e um dos ramais
começou a tocar, tocar, tocar, tocar muito. Nem sei quantos toques foram. Eu me
lembro de estar bem concentrada, mas não sei exatamente fazendo o que. Depois
de perceber que algo estava me incomodando, muito, há algum tempo, realizei que
era algum ramal, que não parava de tocar. Puxei a ligação, meio sem saco, mas
fiz o que tinha que ser feito. “Alô! Quem fala?” Do outro lado veio a
resposta...”a Ana Maria tá aí?” E eu respondi. “Não, ela não está. Ela foi
almoçar.” E a voz soltou...”é JUSTO!” E lá fui eu, com uma das minhas mega
péLôlas...”oi JUSTOS, tudo bem? Quer deixar recado?” O cara, do outro lado,
ficou passado, indignado...deu para perceber. E ele já me conhecia, sabia do
que eu era capaz. E disse, bem jeitoso....”Loraine, sua maluca, que JUSTOS o
que? É o César Alexandre...eu quero falar com a Ana Maria.” E nós quase
morremos de tanto rir. Impossível ficar sem rir. Bom, ele contou para todo
mundo e eu também. Na época, tínhamos, anualmente, dentro da área de Marketing,
uma premiação. Era o troféu abobrinha. As melhores frases do mês eram votadas
por todos. Os mais insanos, digamos assim, acumulavam pontos, até que no final do ano,
geralmente, em dezembro, fazíamos a festa de premiação. Nesse ano, com esse
diálogo, só não fiquei em primeiro lugar porque teve uma história mais sem
noção do que a minha. Mas como a história não é minha, vou deixar para o seu
dono, quem sabe, entrar aqui e contá-la a todos. Época boa, muito boa!
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