PÁ-PUM!


São 22h39. Chegou a hora da diversão do dia. Tô “falando”, virtualmente, nesse momento, com uma amiga minha, a Sol, pelo chat do FB. Ela acabou de me dizer que está se divertindo com o meu Blog. Que bom. A idéia é essa, fazer as pessoas se divertirem, rirem com as minhas bobeiras despretensiosas. Eu também dou risada de mim mesma. Quer coisa melhor? Bom, ela me lembrou de uma PéLôla bem boa. Um dia, há alguns meses, antes até de nos mudarmos para essa nova casa, o Renato, seu marido, e ela foram lá em casa...na casa velha, como dia a Laís. A gente sempre tenta se ver, pelo menos, de uma a duas vezes por mês. Nesses encontros, não tem jeito, o menos pior, em termos alcoólicos, é o Luiz, que, como sempre, embebeda-se de Coca Cola, mas tem que ser da normal. Nós três, os menos, digamos, sérios, encaramos várias garrafas de vinho. Quando o encontro é na casa deles, sempre rola um mimo, uma água aromatizada. Muito boa por sinal. Eu, que não gosto de água, bebo uns dois litros. Geralmente, a água da Sol leva limas da pérsia, que ficam mergulhadas na jarra por horas e mais horas até que eu tome todo o composto líquido já pronto para o consumo. É muito bom mesmo. Mas, enfim, o texto não tem nada a ver com essa refrescante água aromatizada. Voltemos ao foco da PéLôla de hoje. Nesse dia, o Renato e a Sol nos confessaram que tinham comprado um super jogo, um jogo de tabuleiro. Eles tinham comprado, nada mais, nada menos, do que o Mega Senha. Isso mesmo, o jogo do fantástico programa Mega Senha da Rede TV! O pior não foi eles terem comprado o jogo. O pior foi eles terem levado o jogo lá em casa e nós termos ficado até altas horas jogando. Aliás, todas as vezes que nos vemos, rola, pelo menos, uma partida. Mas o Luiz só topou, nas últimas vezes, se todos estivessem num teor alcoólico que nos permitisse levar, minimamente, a sério as primeiras partidas. Como isso não tem sido muito corriqueiro, não temos nos dedicado muito a essa prática. Quanta volta, meu Deus. Voltemos ao foco novamente...naquele dia, nós três, menos o Luiz, bebemos como de costume. Colocamos o papo em dia e, antes da partida, a Sol e eu não pudemos deixar de nos falar sobre os nossos sonhos de sermos empreendedoras um dia. Eu, com o meu DepiLô (que pode vir a ser o DepiLô?, como uma pergunta, ou o DepiLô!, como sinal de fim de frase), salão de beleza focalizado em depilação, é claro. A Sol, por sua vez, querendo investir na Solix, empresa de coleta de lixo. Aliás, a gente sempre combinou que ela coletaria a cera usada na minha butique de depilação. Seria perfeito. Nós nos complementaríamos. Acho que não ganharíamos muito dinheiro, mas seria divertido. Back to the story...bebemos, como de costume, umas duas ou três garrafas de vinho, comemos petiscos, pizza, sobremesa, tomamos café, que não fez efeito algum, e partimos para a Mega Senha. Nesse meio tempo, tomei muito água de lima da pérsia. Não sei quem conhece esse jogo. Assim como no programa da Rede TV!, os participantes precisam adivinhar as senhas, que são palavras de temas variados. Para isso um jogador deve dar dicas de apenas uma palavra para o outro jogador. O jogo é um teste de conhecimento, raciocínio rápido e trabalho em equipe. E a minha intenção nunca foi diferente disso, de trabalhar em equipe com o Luiz e de manter o raciocínio rápido e lógico, características minhas quando “muito” sóbria...kkkk. Era a nossa vez de jogar. Jogávamos casal contra casal. Era a vez do Luiz de dar a dica, de apenas uma palavra, para mim. E lá foi ele...”Loraine, PÁ”...e eu, muito rapidamente, com o raciocínio lógico super aguçado, talvez por todo o vinho ingerido, mandei...”PUM”...PA-PUM! Naquele momento, mais rapidamente do que aquilo, nada veio a minha cabeça. O que viria depois de PÁ? Só podia ser o PUM, não? A mesa veio abaixo. O Luiz não acreditou. O Renato e a Sol quase tiveram um enfarte, cada um, de tanto rir. E eu também, até chorei de tanto dar risada, principalmente da indignação do Luiz. Mas, até então, só estava achando engraçada a reação deles...não tinha me tocado que essa minha colocação tinha sido impertinente, totalmente descabida, fora, total, do que o jogo propõe. A senha era PÁ, mas a palavra real era PÁ DE CAL! Enfim, mais uma maluquice, mas dessa vez justificável...nesse dia, a indolência estava a flor da pele. PÁ-PUM. No que mais eu poderia ter pensado naquela altura do campeonato, naquela altura da madrugada? Nunca mais nos esquecemos desse episódio. E acho que nem vocês, leitores, irão esquecer dessa PéLôLa. Nem devem. Divirtam-se!

Comentários

  1. Fantástico!!!! Dia inesquecível. Vamos combinar a revanche em breve....ahahahahahahhahaa. Bjos. Sol

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