Os idiotas corporativos. Eles estão por toda parte!
Nos últimos dias, venho refletindo sobre temas como moral, ética,
caráter, amoral. Mas também venho tendo dúvidas sobre se esses tópicos desaguam
no mesmo oceano e resolvi pesquisar.
Moral (1). É um conjunto de regras no convívio. A moral humana sempre
foi alvo de curiosidade e investigação. Foram vários os filósofos que
propuseram origens e desdobramentos
dela. Há quem acredite que a moral do homem tem origens biológicas,
empíricas ou é inserida no momento do nascimento. Mas há também quem diga que
ela surge da capacidade do ser humano de se colocar no lugar do semelhante e
fazer com que as experiências do outro enriqueçam as suas. Ela é autônoma, pois
é imposta pela consciência ao homem, é unilateral, por dizer respeito apenas ao
indivíduo e incoercível, pois o dever moral é exigível por ninguém,
reduzindo-se a dever de consciência.
Ética (2). Parte da filosofia responsável pela investigação dos
princípios que motivam, distorcem ou orientam o comportamento humano,
refletindo a respeito da essência das normas, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social. É o conjunto de regras e preceitos de
ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Caráter (3). Termo que designa o aspecto da personalidade responsável
pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo. Esta
qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços
particulares, o modo de ser dessa, sua índole, sua natureza e temperamento. O
conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo, determinam-lhe a
conduta e a concepção moral, seu gênio,
humor, temperamento, esse sendo resultado de progressiva adaptação
constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e
sociais.
Amoral (4). É um adjetivo de dois gêneros que classifica alguém sem noção
de moral, ou seja, não é contra nem a favor dos princípios da moralidade.
Amoral é aquilo que está fora da moral, ou seja, é aquilo que é neutro em
termos de ética. Em um sentido prático, um indivíduo amoral vive sem as condições
subjetivas exigidas para que os seus atos ou juízos sejam morais.
Eu tive dúvidas, mas algo me dizia que sim, esses assuntos desaguam em um
mesmo pélago. Uma corrente puxa a outra.
Desajustados psíquicos, egoístas desmedidos, amorais, imorais, sejam
eles os imbecis que forem, quando agem, causam danos muitas vezes irreversíveis,
sobreduto quando a pessoa assediada escolhida tem características que perturbam
os seus elementos de ganância.
Esses seres de alma transtornada estão por todas as partes, vagando por
aí. Eles também estão nas corporações, contribuindo para que seus resultados,
de curto prazo, venham, a um preço muito alto. E seus gestores, também desajuntados,
os apoiam.
A visão de curto prazo está matando as empresas.
Perfeito!
ResponderExcluirLoraine vários estudos estrangeiros apontam que as corporações só promovem pessoas com características psicopatas. Estudos da NEF calculam que o valor que um CEO agrega a empresa é menor que da mulher do café (que agora virou máquina). É uma crise do modelo.
ResponderExcluirOi, Hugo! Tudo bem? Feliz Ano Novo para ti. Que bom que tenha gostado do texto. Quando tenho um pouco de tempo sobrando, faço minhas reflexões. Interessante esses estudos. Intuitivamente, penso assim. E o engraçado é que não só uma mulher do café, aparentemente despercebida por nós, agrega valor ao negócio como nós agregamos valor à vida dela, positivo ou negativo. E é tão fácil vermos pessoas destratando essas moças. Cada um passa o seu tempo dentro da empresa pensando única e exclusivamente em si próprio. Nem na empresa pensam, Enfim. tem muita coisa nessa linha. Acho que temos que marcar um almoço de reflexões. O que acha? Um beijo grande pra você.
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